LANTERNA DOS AFOGADOS






“Uma noite longa, para uma vida curta, mas já não me importa, basta poder te ajudar!”


Salve Jorge!
A densidade existencial da vida... Que coisa! Tudo se passa em um plano interno e tão profundo.
Sempre o amor. Sempre a vida. Não importando como nem quando. Fica o quanto... E sempre é tanto que transborda.
Hall & Oats... One on One forever!
Viver em um eterno domingo. A verdade absoluta de uma manhã azul de sol. Em sua concreção real. Abstração divina da companhia daquela menina amada.
Conjugando Bilac... meus olhos sentem cebolas... Coisa (insana) essa que traz à tona, a emoção de se poder estar vivo.
Sempre (eu) vivo a partir da percepção existencial dessa moça. Sensorialmente e sentimentalmente próximo a ela. Aonde quer que ela vá... Eu junto dela estou.
A suprema verdade obscura em um mundo povoado por tantas mentiras evidentes.
Cenas urbanas e rurais de uma vida a dois. Ritmo lento... sozinhos em meio a multidão. Noites e noites de um êxtase transcendental. Love so fine, forever!
Eu não consigo respirar. Não sei o que me incomoda tanto, ao ponto de não permitir o livre fluxo de ar em meus pulmões.
Há uma farpa alojada em minha alma. Tão funda que se tentarmos tirá-la daí, algo de bom que se alojou em meu ser, a custa de muitos anos de observação e sofrimento metódico, irá junto, carreada pelo intento de extirpar essa agonia toda.
Mas, agora, esse espinho de profundo sentido epistemológico, jaz silente e esquecido. Talvez assim fique, por muito tempo! Tempo de toda uma vida. Assim (eu) espero. Tudo por louvor à presença dela (em minha vida).
Sempre ela! Mesmo nas horas mais escuras, em que as lembranças de uma noite desesperançada e sem lua, vem de chofre, em minha memória. Como numa cena de Edgar Alan Poe. Num quadro de Stephen King, em uma tenebrosa cena de desespero.
Sua imagem me salva, de mim mesmo.
Meio Paralamas, meio Jubiabá.

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