PONDERAÇÕES

 






Há tanto ruído em nossa comunicação! Tanto por dizer que não é dito. E o muito dito que não é escutado.

            Quando se pode perceber que um ciclo se encerra? Quais os sinais e quais as providências que devemos tomar?

            A falta de comunicação e a raiva que nos habita é sinal de que tudo está fora de controle?  Como então recuperar a sanidade?

As feridas do passado que voltam a se abrir. O rancor de tudo o que nos acontece e a nomeação dos culpados, que nos enche a cabeça. Sintomas?

Como colocar em suspenso isso tudo? Ir além das emoções? Colocar toda a situação em perspectiva, para se poder ter a exata dimensão do problema?

O que se quer é ter paz. Ter uma rotina segura. Caminhar pelos dias com medianas emoções. E se as circunstâncias que você mesmo construiu em sua vida, impedem que você caminhe à frente de forma segura e sem dúvidas?

O ponto é esse, acredito! Quem caminha a seu lado não pode interromper sua caminhada a todo o tempo. Não pode haver titubeios. Um apoia o outro em seus individuais tropeços. Mas, e se tudo se der atabalhoadamente de forma repedida? Se por vários momentos ficamos inseguros entre prosseguir e recuar? Que quando se olha o rumo que se pretende seguir está-se cada vez mais longe do que era familiar e com mais e mais consequências sobre seus ombros, das decisões tomadas antes, ao longo da caminhada, e isso o apavora?

Arriscar a ser feliz, correndo o risco da profunda infelicidade? Ou, ao revés, viver sem tomar grandes riscos e não amar tanto, ao ponto de perder tudo numa cartada infeliz da Deusa Fortuna?



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