SENTIDO DA VIDA (REALIZAÇÃO DE SEU DAIMON)

 


      

          A vida é um mistério.

          A razão pela qual se pode pensar ou sentir dessa forma é que não há possibilidade de se compreender o sentido da vida. Somente é possível, acredito, ter-se a aquilo que se usa chamar de sentimento da vida. Sentimento, na acepção perceptiva. Mais que isso é necessário ter-se em mãos um feedback doutrinário de peso e apoio profissional. Talvez alguns cursos e acompanhamento psicológico.

          Como saber então, o que é uma boa vida? Daria para se pensar filosoficamente, no sentido de uma vida bem conhecida. Mas aí, é o que falava anteriormente. Difícil avançar satisfatoriamente.

          Acredito que uma maneira de se ter uma dimensão do que é uma vida feliz, seja realmente a felicidade em si. Num sentido estoico. No sentido de Ataraxia. Uma felicidade menos histriônica. E sim, mais voltada à paz. A paz interior. A necessidade de se contemplar a si mesmo e o mundo e ter satisfação com o que se vê.

          Voltando a Filosofia. Lembrando Clóvis de Barros, que cita Sócrates. A necessidade de se viver respeitando o seu Daimon. Quem você é intimamente. A sua essência maior.

          Agora para mim aqui. Se sou o que sou, porque preciso ser outro, que não sou? Necessidade financeira? Mas, até que ponto? Há alguma necessidade de se voltar tão completamente à autodepreciação?

          Se o objetivo é a “felicidade tranquila”, tudo deve ser voltado a dois objetivos. O primeiro, relativizar tudo o que não for essencial ao seu Daimon. O segundo, dar uma dimensão essencial àquilo que diz respeito a seu Daimon (potencializar seus interesses e esforços neste sentido). Assim, o que há mais além dessa premissa fundamental.

A necessidade urgente de fazer o imprescindível para que a vida seja boa. O valor da vida é a vida boa financeira, mas voltada à realização do seu Daimon. Fazer dinheiro é parte do projeto, mas não é o objetivo. O objetivo é realizar o seu Daimon. Certo que há a necessidade de gerenciar adequadamente a sua vida financeira, a partir de princípios que maximizem a renda e minimize os custos. Por exemplo, a noção “da valorização da riqueza sem fluxo de caixa no sentido de realização dessa riqueza”.

A excelência deve ser buscada na concretização do seu Daimon, entretnato. A liberdade é mediocridade passam por aí. Como se intercarlar a maximização da renda e o respeito ao Daimon (e mais até a realização do Daimon).

Tudo bem que ter dinheiro aumenta o espectro de coisas possíveis, dando mais opções de caminhos para a realização de seu Daimon; e, portanto, do alcance da felicidade tranquila. Transcender a luta da sobrevivência, sem ofender a sua essência, eis a questão maior!

 


 


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