PORTANTO, SIGO. Derivações sobre a caminhada pela vida alheia.

   Portanto, sigo. Eu continuo a subir e descer as ruas que se projetam em minha frente, com um sorriso ou um esgar, arfando ou cantando, por imposição do terreno que piso.
   Sei nada da psicologia do sentir. Sinto por instinto. Sinto pela dor que eu prossigo. Eu caminho contra o vento, amigo ou inimigo, pouco me importa. Não tenho por nada disso. Eu prossigo.
  Continuo a caminhada pela vida alheia. Que de tão próxima é distante sua chegada, projetando no horizonte próximo a um ponto equidistante de minha espinha nasal, o paralelo da minha íntima convicção do que eu preciso.

Alexandre Gazetta Simões

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