The Sheltering Sky
A densidade existencial
da vida... Que coisa! Tudo se passa em um plano interno e tão profundo.
Sempre o amor. Sempre a
vida. Não importando como nem quando. Fica o quanto... E sempre é tanto que
transborda.
A suprema verdade
obscura em um mundo povoado por tantas mentiras evidentes.
Fato é que a
deslealdade e a mentira também (e com uma frequência exasperante) fazem farte
de muitas histórias de amor. Amor interrompido pela tão evitada separação.
Quanta falta de bom-senso! Ou será, exagero de realidade, quando se viveu por
todo um longo tempo na ilusão.
A verdade quando
evidencia a ausência de um pretenso presente amor é de uma lancinante presença
(indesejada).
Tão necessária, no
entanto, é a verdade. Quando se tem a certeza de que tudo o que se tinha vivido
não passava de um monólogo (bem interpretado), à sua vista (de protagonista)
enfeitiçado. Quem dera fossemos apenas parte da plateia, nessa hora derradeira?
Mas não! A realidade presente é vertigem na certa. Tanta desilusão recai sobre
nossas cabeças, nessa hora fatídica: a hora da verdade. Tão decisiva quanto a
presença da dor em nossa vida. Como uma visita indesejada. Apresenta-se a nossa
porta, sem apertar a campanhia. E se apresenta a nós: eis me aqui!
A presença exasperante
da verdade interrompe, sem cerimônia nosso jantar festivo, e nos coloca de
bruços no chão, de um átimo.
Que pode o consensual
consenso normativo, que verbera, v.g., no verbete 1511, ao dizer que: “O
casamento estabelece comunhão plena de vida, com base na igualdade de direitos
e deveres dos cônjuges”, além de lançar palavras ao vento.
O que resta depois de
toda solenidade legislativa, além de papel de certa qualidade? Pouco poderão
dizer que muito. Muitos irão dizer que muito pouco. Algumas dezenas, fiarão sua
resposta no nada. Pura e dolorosa perda de tempo.
Que pode o Direito
diante disso tudo?
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