PONDERAÇÕES SOBRE O CURSO Doutrina Política: Novas Esquerdas - Turma 01 A
Esclarecimentos...
Paráfrases sobre
as ideias lançadas no curso, a partir de seu texto base e algumas impressões
minhas. As ideias centrais, ou melhor dizendo, a espinha dorsal do texto, não se
tratam de minhas ideias, e sim do autor. Segue... (disponível em: http://saberes.senado.leg.br/mod/book/view.php?id=26835&chapterid=69753).
Faço isso de boa-fé, em amor ao debate de ideias. Ideias, muito poucas minhas, ainda
em estágio embrionário.
A queda do
socialismo real demonstrou a inviabilidade da planificação central em situações
de complexidade econômica (não é óbvio atualmente, por conta de tudo que
vivemos?).
Nas novas
condições, a racionalidade ter-se-ia deslocado, de alguma maneira, para o polo
do mercado (por que não existe autocrítica da esquerda, ao se considerar a falibilidade
das escolhas até agora feitas?).
Dessa forma, qualquer
que venha a ser o projeto da esquerda, não é possível se esquecer de se considerar
alguma forma de mercado (Dos que se ocupam disso tudo, por imposição institucional, ninguém viu isso, ou pensou seriamente sobre isso?).
De outro giro, a
crise do modelo social-democrata leva à consideração a existência de limitações
ao projeto da esquerda de domesticar o mercado, a partir do controle estatal
(diminuir o Estado, em um modelo de Estado Gerencial, já em curso? Ocupar
ideologicamento o Estado, com quadros partidários, processo em fase de
desmonte?).
Tal
circunstância ganha dramaticidades, ao se ponderar as condições existentes em
um mundo globalizado.
Tais ponderações
reforçam, de outra ponta, a conclusão de esgotamento do modelo econômico de matriz Keynesiana.
Como se
desconsiderar, nessa vertente, que, em uma economia cada vez mais globalizada e
interdependente, se desconsidere a competitividade. Mais ainda, a competitividade
passa a ser cada vez mais uma variável fundamental (o custo Brasil? o desmonte institucional do Direito do Trabalho e da Justiça do Trabalho?).
Por tal razão, a
questão adstrita às contas públicas ganha relevo inenarrável, ao se considerar,
não somente os atores de mercado, mas o Estado, como player, agente promocional de processos de integração, como pode
ser exemplificado, pelo União Europeia, e o papel estatal adstrito ao enquadramento
econômico dentro dos parâmetros normativos consensuais (como praticar eficazmente
tal ação ?).
Interessante, por
tudo isso, pensar que:
O
Estado, atualmente, funciona como uma “caixa preta”, uma gigantesca interface,
sendo imprescindível que seja aumentada a visibilidade social, tornando o
social mais visível para os cidadãos, dissipando a neblina que permeia a
atuação da Administração Pública. A explicitação, a postura dialógica com a
sociedade, por certo, pode favorecer o aparecimento da legitimidade social
necessária para o Poder Público (http://saberes.senado.leg.br/pluginfile.php/474413/mod_book/chapter/69757/Administra%C3%A7%C3%A3o%20p%C3%BAblica%20e%20democracia.pdf)
Tal postura está
refundando o Direito Administrativo, até onde tenho estudado. Assim, por
exemplo, a Supremacia do Interesse Público, inconteste, já perde fôlego, e se
tem mais cuidado com uma postura estatal mais consensual.
De outro giro, a legitimidade
democrática é um problema....
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