NÓS QUE AINDA SENTIMOS RAIVA DAS PEQUENAS COISAS QUE SÃO GRANDES INCÔMODOS




Que se pode fazer, o que se pode dizer? Eu bem que gostaria de saber...
Mas por não saber sinto na carne o agulhão de uma raiva (in)contida. Fecunda, penetra em todos os meus poros. Reluz em cada olho. Rebrilha de uma forma antipática a quem se atreve a olhar para minha face.
Face de anjo! Anjo caído! Que vão todos para o inferno, sirvo de cicerone. Ou que vão todos sozinhos. Por que afinal deveríamos ir todos juntos?
Que graça há em fazer pouco caso de tudo que não seja o prestígio de uns. Pior, prestígio alcançado com o trabalho de muitos. Basta! oportunistas de plantão, tem aqui, hoje nessa hora, minha declaração de guerra !
Ao revés, por vezes, impende  pedir perdão. Mas a raiva me consome. Meus olhos sentem cebolas, logo devo chorar ... (como dizia aquela poeta)
Que coisas somos (in)capazes de fazer a nós mesmos(?)....

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